Eugénio Lisboa

 

O céu que viste era o céu
de Ptolomeu. Mas diferente
foi a forma de o olhar.
No modo de julgar, teu,
a Terra, astro movente,
demitiu-se de pensar
que era o centro do mundo:
assim ver, que abalo fundo!

 

In O Ilimitável Oceano, Quasi Edições, março de 2001, Vila Nova de Famalicão.

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